0
Distrito Federal:
Posted by Monk
on
15:37
Motoristas do DF usam aparelhos de GPS para detectar a presença de radares.
O Distrito Federal tem 170 radares, de acordo com o Detran. E há quem use a tecnologia para driblar a fiscalização eletrônica. Um aparelho encontrado no mercado, por exemplo, emite um alerta para avisar que o pardal está próximo. O gerente comercial da empresa, Saul Vieira Pimentel, explica como o equipamento funciona: “Ele trabalha unicamente com sinal de satélite GPS. O sinal de 24 satélites disponibilizados no mundo unicamente para posicionamento global. No DF a gente levanta todos os pontos de controle de velocidade, que são pontos de barreira eletrônica e de fiscalização eletrônica fixa, e disponibiliza dentro da memória do aparelho para todos os nossos clientes. Pela internet é possível fazer as atualizações”. Saul ainda garante: “A legislação vigente no Brasil permite o uso desse tipo de produto, já que ele não é um antiradar. O antiradar sim, é proibido por lei”. O folder da empresa diz que o equipamento está de acordo com a Resolução 242 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). O texto trata de GPSs, aparelhos que orientam o motorista no funcionamento do veículo e em trajetos, como mapas, mas não cita radares. Já uma portaria do Ministério da Justiça, de 1977, proíbe o uso em veículos de aparelhos que detectam a presença de radares.
Os motoristas do DF têm opiniões diferentes sobre o aparelho. Alguns dizem que comprariam o equipamento para evitar as multas. Outros acreditam que a melhor saída ainda é respeitar as normas de trânsito.
“É proibido usar esses aparelhos. Então, eu não compraria. Eu sigo a lei”, afirma o engenheiro Miguel Carvalho.
“Compraria. Eu acho que em Brasília tem muito radar e às vezes você está um pouco distraída e, por causa de sete ou oito pontinhos, leva uma multa que não vale a pena. Se eu andasse a 120 km/h, como certas pessoas andaram na ponte...”, diz a jornalista Cecília Carvalho.
“Não usaria porque a gente tem que respeitar as leis de trânsito. Não existe motivo para arriscar a minha vida, nem a dos outros”, opina a funcionária pública Maria Amélia Sobrinho.
De acordo com o diretor-geral do Detran-DF, Délio Cardoso, vale a máxima popular: “nem tudo que é legal é moral”, já que o aparelho GPS está legalizado por ter outras finalidades, além de receber sinal via satélite para informar onde estão os radares.
“O sistema passa a ser amoral quando, ao se utilizar de uma lacuna legal, que é o GPS, um localizador que se guia por satélite, passa a detectar a presença do radar, fazendo com que o motorista seja advertido com antecedência sobre os pardais existentes. O que acontece é uma mudança de finalidade. O correto é que o motorista siga a velocidade da via. Mas o ilegal mesmo é a presença do antiradar, o equipamento que detecta a onda eletromagnética do radar. Com o outro, está sendo feito um uso amoral”, alerta Délio Cardoso.
Fonte: Bom dia DF.
Aparelho emite um alerta ao motorista para avisar quando o radar está próximo.Diretor-geral do Detran-DF alerta para 'uso amoral' do aparelho.
O Distrito Federal tem 170 radares, de acordo com o Detran. E há quem use a tecnologia para driblar a fiscalização eletrônica. Um aparelho encontrado no mercado, por exemplo, emite um alerta para avisar que o pardal está próximo. O gerente comercial da empresa, Saul Vieira Pimentel, explica como o equipamento funciona: “Ele trabalha unicamente com sinal de satélite GPS. O sinal de 24 satélites disponibilizados no mundo unicamente para posicionamento global. No DF a gente levanta todos os pontos de controle de velocidade, que são pontos de barreira eletrônica e de fiscalização eletrônica fixa, e disponibiliza dentro da memória do aparelho para todos os nossos clientes. Pela internet é possível fazer as atualizações”. Saul ainda garante: “A legislação vigente no Brasil permite o uso desse tipo de produto, já que ele não é um antiradar. O antiradar sim, é proibido por lei”. O folder da empresa diz que o equipamento está de acordo com a Resolução 242 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). O texto trata de GPSs, aparelhos que orientam o motorista no funcionamento do veículo e em trajetos, como mapas, mas não cita radares. Já uma portaria do Ministério da Justiça, de 1977, proíbe o uso em veículos de aparelhos que detectam a presença de radares.
Os motoristas do DF têm opiniões diferentes sobre o aparelho. Alguns dizem que comprariam o equipamento para evitar as multas. Outros acreditam que a melhor saída ainda é respeitar as normas de trânsito.
“É proibido usar esses aparelhos. Então, eu não compraria. Eu sigo a lei”, afirma o engenheiro Miguel Carvalho.
“Compraria. Eu acho que em Brasília tem muito radar e às vezes você está um pouco distraída e, por causa de sete ou oito pontinhos, leva uma multa que não vale a pena. Se eu andasse a 120 km/h, como certas pessoas andaram na ponte...”, diz a jornalista Cecília Carvalho.
“Não usaria porque a gente tem que respeitar as leis de trânsito. Não existe motivo para arriscar a minha vida, nem a dos outros”, opina a funcionária pública Maria Amélia Sobrinho.
De acordo com o diretor-geral do Detran-DF, Délio Cardoso, vale a máxima popular: “nem tudo que é legal é moral”, já que o aparelho GPS está legalizado por ter outras finalidades, além de receber sinal via satélite para informar onde estão os radares.
“O sistema passa a ser amoral quando, ao se utilizar de uma lacuna legal, que é o GPS, um localizador que se guia por satélite, passa a detectar a presença do radar, fazendo com que o motorista seja advertido com antecedência sobre os pardais existentes. O que acontece é uma mudança de finalidade. O correto é que o motorista siga a velocidade da via. Mas o ilegal mesmo é a presença do antiradar, o equipamento que detecta a onda eletromagnética do radar. Com o outro, está sendo feito um uso amoral”, alerta Délio Cardoso.
Fonte: Bom dia DF.