Atletismo: 38ª Corrida do trablhador/DF
O tempo ajudou os participantes da 38ª Corrida do Trabalhador: sol fraco. Mas teve corredor que não dispensou a proteção. “A preocupação com a pele é grande. Por isso, estou usando o protetor solar para aliviar um pouco. Mas o desgaste físico do calor também é muito grande”, disse o médico Sebastião Moreira Júnior.
Proteção extra até para quem é profissional. A corredora Edielza Alves dos Santos apelou para os deuses. “Uso um símbolo indiano para dar sorte”, confessou a atleta. Participaram da prova Monk, Meu Jovem e Monge.(foto abaixo)
E nada mais estimulante do que a família na torcida ou mesmo os amigos e colegas. Felipe, de cinco meses, compareceu para apoiar a mãe. “Todas as corridas ele vem para torcer pela mamãe”, contou a administradora Marcia Lúcia Vieira.
Aquecimento é importante, com música fica melhor ainda. “A gente entra no ritmo da música e começa a correr, mesmo que cansada”, revelou a funcionária pública Fernanda Vasconcelos.
Pernas aquecidas, mãos preparadas. Elas são determinantes para quem corre na cadeira. Para protegê-las, luvas de trabalhador. “Eu uso uma luva de pedreiro, porque não consigo me adaptar com outro material para conseguir fazer o giro da roda”, falou o cadeirante Lucimar Malaquias.
No grupo de elite, o queniano Kiprono Mutai e o brasileiro Valdenor dos Santos. “Além da homenagem aos trabalhadores, é importante participar dessa prova por ter os melhores competindo. Os quenianos compareceram, junto com o pessoal do Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. É uma prova complicada”, afirmou o corredor Valdenor dos Santos.
Na largada, 2.100 atletas. Uma parte disputando apenas cinco quilômetros. Para os experientes, o dobro do percurso, 10km. A subida do Eixo Sul é a pior parte pra todos. E depois de 28 minutos, a chegada do queniano Kiprono Mutai. Valdenor dos Santos ficou em quinto lugar.
E quem venceu a prova feminina foi Edielza Santos, sob as bênçãos dos deuses. “É preciso ter fé. O Senhor Cristo é maravilho. Estou sempre orando, e Ele vem me concedendo essas vitórias”, enfatizou.
Foram R$ 28 mil reais em prêmios para os primeiros colocados. Na corrida de cinco quilômetros, categoria masculina, venceu Edilson Vieira Silva. Na categoria feminino, Edna Kaline Souza foi a vencedora. Jaciane Borges da Silva ficou em primeiro lugar entre mulheres cadeirantes. E na prova masculina, o favorito Wendel Soares, foi o vencedor. Ele vai disputar as Paraolimpíadas, em Pequim.
Velho Gui, o nosso fotográfo de hoje participou também fazendo as fotos para o blog...