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Violência policial:

Posted by Monk on 19:22
Abuso de autoridade em Ceilândia cidade satelite de Brasília


O quiosque onde a agressão ocorreu fica na QNN 23/25 e está fechado desde a madrugada do domingo passado, dia 24. Na parede do bar há três marcas de tiros.
Moradores e comerciantes têm medo de aparecer, mas dizem que as confusões entre freqüentadores do estabelecimento são corriqueiras durante os finais de semana.
O dono do bar, Gilmar Vareto Damásio, 48 anos, foi espancado. Ele teve traumatismo craniano grave e está na UTI de um hospital particular.
“O estado de saúde do meu irmão é gravíssimo É um quadro que pode levá-lo a óbito a qualquer momento”, afirma a parente do homem agredido, que não quis se identificar.
O espancamento ocorreu após uma discussão. Um cabo da Polícia Militar reclamou do som alto e chamou a polícia. O dono do bar abaixou o som, mas voltou a aumentar o volume algum tempo depois. A PM foi chamada novamente. Durante a briga, Gilmar foi atingido por socos e chutes na cabeça.
O delegado da Ceilândia Norte, Raimundo Vanderli de Melo, explica que tudo começou depois que o proprietário da farmácia em frente ao bar, o cabo da PM Pedro Amorim Guimarães, queixou-se do barulho. O delegado ainda não sabe quem são os policiais militares que agrediram Gilmar. Três testemunhas já prestaram depoimento, mas nenhuma delas soube informar o número da viatura que esteve no local.
“O cabo Amorim apresentou a versão que acionou a Polícia Militar e foi para casa dormir, mas as testemunhas são muito claras e o apontam como um dos participantes das agressões”, conta o delegado.
Existe uma câmera de segurança da polícia na rua do bar. Mas, de acordo com o comandante do 8º Batalhão, o equipamento que auxiliaria na investigação está quebrado. O comandante do Policiamento Regional Oeste disse que o cabo Amorim explicou à polícia que apenas ligou para o número 190 e efetuou a reclamação, mas não foi ao estabelecimento. Os telefones devem ser rastreados para que a identificação dos PMs seja feita.
“É lastimável que essa ocorrência tenha sido feita por policiais militares. O comando da corporação chegará aos autores dessa barbárie, com certeza. Eles serão levados à Justiça para que paguem o seu envolvimento devidamente”, garante o coronel Fonseca, da PMDF.
A equipe de reportagem do DFTV tentou entrar em contato com o cabo Amorim por telefone, mas ele não foi encontrado. Amanhã o delegado da Ceilândia ouvirá o depoimento dos militares que encaminharam Gilmar Damásio ao hospital.

Fonte: DFTV


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