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Festa do Peão de boiadeiro/SP: Barretos

Posted by Monk on 08:56
Festa do Peão de Barretos em São Paulo







Criadores explicam por que dão nomes estranhos aos bois. "Delegado", "Vandaime" e "Big Brother" são alguns deles. Segundo eles, não há critério certo basta olhar o focinho do filhote.
Eles são bravos, mas foram batizados como "Turista", "Pé na Jaca", "Seco", "Arrependido" e "Urso Branco". No lombo desses touros, sobem os melhores peões do país durante a Festa do Peão de Barretos, a 424 km de São Paulo, que é a maior da América Latina e termina neste domingo (31). A lista de nomes engraçados e curiosos é extensa e os criadores afirmam que não há critério na hora da escolha. Paulo Emílio de Azevedo Pereira Marques, de 39 anos, levaria 40 bois para competir na arena da cidade. É um dos empresários mais conhecidos da região e disse que o batismo de seus filhotes depende do momento, mas prefere nomes fortes. "Sempre gostei de nomes da história antiga". "Grego", "Apolo", "Romano" e "Bárbaro" são exemplos. Olhar no focinho do bezerro pode ajudar. "São bons os nomes fortes, de acordo com o boi", contou Marques. "Bala de Prata" e "Faixa Preta" podem ser considerados os xodós nessa temporada de rodeios em Barretos. Para o criador, os dois touros estariam entre os mais temidos. "O 'Bala de Prata' foi considerado o melhor touro em São José do Rio Preto e Americana." Segundo ele, em uma das rodadas da competição de Barretos, um peão caiu em menos de três segundos quando montou o animal. O rodeio continua e o locutor anuncia os peões que vão montar "Delegado", "Big Brother", "Tacuru" e até "Vandaime". Este último tem fama porque foi alvo do estudo de Fabio da Silva, de 23 anos, o primeiro peão a montar na abertura da festa, em 21 de agosto. "Eu vi esse touro pela televisão. Ele é bom. Roda em cima da mão esquerda e é mais fácil de segurar", disse.
Mordomias:

Na fazenda de Fabrício Ferraz de Andrade, de 32 anos, em Mato Grosso, os animais são tratados como estrelas e têm mordomias. "Eles ficam na piscina e fazem massagem. É uma forma de dar condicionamento físico e evitar lesões", explicou o fazendeiro, que vai à festa de Barretos há dez anos, mas, desta vez, não levou touros. Andrade disse usar o "critério destaque" na hora de batizar um futuro touro de montaria. "O animal é comprado antes de saber que vai ser competidor. O nome é dado de acordo com a aptidão física, o jeito do pulo, o comportamento". Complicado então tentar decifrar por que "Maconheiro", "Letreiro", "Cama de Gato" e "Passaporte" foram batizados assim. A verdade é que dar nome aos bois é apenas uma questão de criatividade.

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