Na Ceilândia/DF também tem carnaval.

30 mil pessoas lotaram o Ceilambódromo ontem à noite

Sob o olhar do mestre Joãozinho Trinta, as escolas do grupo especial tomaram conta do Ceilambódromo e os mistérios e lendas do céu desceram na avenida. Era a Acadêmicos da Asa Norte que abria a última noite de carnaval. No último carro, São Jorge. No fim do desfile, confusão. O mestre-sala oficial do segundo casal não pareceu. Nem a bandeira. A porta-bandeira ficou desolada: “estou chorando porque não entregaram a minha bandeira”, disse. Sem problemas, a Mocidade do Gama contou a história da festa. Guiada pela estrela abre-alas, uma constelação de artistas da folia encheu a avenida de cor. A terceira escola a desfilar, a Bola Preta de Sobradinho, ficou branca: evocou a paz nos passos dos anjos. Depois foi a vez da Águia Imperial de Ceilândia emocionar o Ceilambódromo. Nas fantasias e enredo, a história da cerveja. Impulsionada pela força do público, a escola navegou num mar de cores até o final da avenida. Finalmente, o momento mais esperado da noite: o mestre de todos os carnavais é homenageado. Era a Aruc que entrava em cena para contar a história de Joãozinho Trinta. “Foi emocionante. Me deu muita alegria”, disse o carnavalesco. A última madrugada de folia terminou com a Aruremas do Recanto das Emas. A escola homenageou a cultura indiana. Para fechar os desfiles, um dos maiores símbolos de amor: o Palácio de Taj Mahal.

Na noite de ontem, no Ceilambódromo, a Polícia Militar registrou duas ocorrências: uma apreensão de drogas e um desacato à autoridade.

Fonte: DFTV

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