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Cirugia plástica:
Posted by Monk
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16:45
Silicone em panturrilhas é tendência para mulheres de pernas finas
Depois dos seios e dos glúteos, chegou a vez das pernas ganharem próteses para garantir um visual turbinado. A colocação de silicone nas batatas da perna, as panturrilhas, é a nova sensação entre as mullheres que se mostram insatisfeitas na hora de vestir um short ou uma saia mais curta.
A auto-estima baixa pela falta de proporção entre coxa e panturrilha e a vontade de deixar a parte inferior da perna mais torneada é o que tem feito com que a mulherada recorra cada vez mais à cirurgia plástica.
“Minha perna é sucesso na cidade!”, diz uma das adeptadas da prática, que tem 54 anos e pediu para ser identificada apenas com as iniciais M.I.N.S. Ela conta ter feito a cirurgia em março de 2008, em Olinda (PE), e que não considerava suas pernas feias: o que a incomodava eram as panturrilhas muito finas. Com o ego revigorado após a cirurgia, ela afirma que recebeu alta em um dia e já saiu andando de salto alto, indicado para forçar menos a musculatura. O pós-operatório em seu caso também foi tranqüilo e ela diz que ficou bem satisfeita com o resultado: “Eu não acreditava nas propagandas, achava que aquilo não podia ser verdade. Agora, quando eu coloco um sapato alto, sai de baixo!”. Segundo o cirurgião plástico Raul Gonzalez, nos últimos dois anos houve um aumento de 50% na procura por essa cirurgia. Para ele, o maior conhecimento da classe médica na área e a divulgação entre o público contribuem com esse aumento na procura. O cirurgião faz em média cinco cirurgias de colocação de prótese em panturrilha por mês.
A auto-estima baixa pela falta de proporção entre coxa e panturrilha e a vontade de deixar a parte inferior da perna mais torneada é o que tem feito com que a mulherada recorra cada vez mais à cirurgia plástica.
“Minha perna é sucesso na cidade!”, diz uma das adeptadas da prática, que tem 54 anos e pediu para ser identificada apenas com as iniciais M.I.N.S. Ela conta ter feito a cirurgia em março de 2008, em Olinda (PE), e que não considerava suas pernas feias: o que a incomodava eram as panturrilhas muito finas. Com o ego revigorado após a cirurgia, ela afirma que recebeu alta em um dia e já saiu andando de salto alto, indicado para forçar menos a musculatura. O pós-operatório em seu caso também foi tranqüilo e ela diz que ficou bem satisfeita com o resultado: “Eu não acreditava nas propagandas, achava que aquilo não podia ser verdade. Agora, quando eu coloco um sapato alto, sai de baixo!”. Segundo o cirurgião plástico Raul Gonzalez, nos últimos dois anos houve um aumento de 50% na procura por essa cirurgia. Para ele, o maior conhecimento da classe médica na área e a divulgação entre o público contribuem com esse aumento na procura. O cirurgião faz em média cinco cirurgias de colocação de prótese em panturrilha por mês.
O especialista em cirurgia plástica Joaquim Figueiredo orienta quanto ao período pós-operatório: “Às vezes é necessário que a paciente use constantemente uma meia elástica por cerca de 21 dias. A cicatriz, de aproximadamente três centímetros, fica na prega posterior do joelho, praticamente imperceptível. A paciente opera de manhã e à noite já está andando”.
Segundo o cirurgião, em dois meses a paciente pode voltar a fazer qualquer tipo de atividade. Mas ele alerta: “Deve-se tomar cuidado com esportes agressivos, como lutas e futebol, porque as pancadas levadas nesses esportes podem acarretar traumas na região da prótese e deformá-la”.
Segundo o cirurgião, em dois meses a paciente pode voltar a fazer qualquer tipo de atividade. Mas ele alerta: “Deve-se tomar cuidado com esportes agressivos, como lutas e futebol, porque as pancadas levadas nesses esportes podem acarretar traumas na região da prótese e deformá-la”.
O perfil de quem procura esse tipo de cirurgia são, segundo os dois cirurgiões, as mulheres de 30 anos. De acordo com eles, normalmente nessa idade as pacientes que não estão muito satisfeitas com o próprio corpo se sentem mais desconfortáveis para usar shorts e mini-saias.
A questão é puramente estética, mas Raul Gonzalez lembra que essa mesma técnica pode ser utilizada para reparar seqüelas da poliomielite (paralisia infantil). O cirurgião também destaca o grupo de senhoras que, por volta dos 60 anos, descobrem a dança como atividade de lazer e, descontentes com suas pernas finas, recorrem à cirurgia.
A questão é puramente estética, mas Raul Gonzalez lembra que essa mesma técnica pode ser utilizada para reparar seqüelas da poliomielite (paralisia infantil). O cirurgião também destaca o grupo de senhoras que, por volta dos 60 anos, descobrem a dança como atividade de lazer e, descontentes com suas pernas finas, recorrem à cirurgia.
O custo da aplicação de protese na batata da perna varia de acordo com a experiência do médico, a prótese utilizada e os gastos de internação. “Todo o serviço, incluindo prótese e gastos com hospital, acaba saindo por aproximadamente R$ 7 mil”, diz Joaquim Figueiredo. Não há contra-indicações, mas José Tariki, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, lembra que, como em qualquer outra cirurgia plástica, não deve haver abusos. Tariki orienta as pessoas que pretendem colocar a prótese a buscar indicações com quem já passou por esse processo, já que se trata de uma cirurgia muita especializada e restrita a alguns cirurgiões. Além disso, o paciente deve buscar informações do profissional e checar a sua experiência na área. “O resultado visto por mim no Brasil é muito satisfatório e o benefício às pacientes foi grande”, conclui Tariki, que reconhece a melhoria estética ocorrida em quem fez a cirurgia.