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Violência urbana: Ceilândia/DF

Posted by Monk on 08:09
Assalto na cidade satélite de Ceilândia causou pânico e terror





Os funcionários chegavam para trabalhar nesta quarta-feira, dia 20, quando por volta das 7h30, o assaltante entrou na farmácia com um revólver calibre 38 e rendeu os sete empregados. “Ele anunciou que era um assalto. Estava armado e pediu carteira, celular e dinheiro. Estava bastante tenso”, conta o gerente da farmácia, Silas Almeida. Uma mulher que passava pela rua viu o assalto e chamou a polícia. Quando o carro da PM chegava ao local, o assaltante baixou a porta do comércio. Os funcionários viraram reféns. Roger Duarte Pinto, de 21 anos, um fugitivo da Papuda que se identificou como Francinaldo, pediu um carro, um colete à prova de balas e a presença da avó e de um advogado. Cem policiais da 8ª Companhia de Polícia Militar e do Bope cercaram a área, que foi isolada. Os agentes passaram a negociar com o bandido. Em duas horas, o seqüestrador libertou cinco reféns, mas manteve o office-boy Alex Lisboa e a caixa Regina dos Santos, que ficou o tempo todo sob a mira do revólver.Por volta das 11h, ocorreu um dos momentos mais tensos: Roger foi até a porta da farmácia com os dois reféns e deu um tiro dentro da farmácia. “Nesse momento, eu entrei em desespero, com medo de minha irmã ou o colega dela terem sido atingidos. Eu e meu irmão ouvimos o momento do tiro. Depois, disseram que o disparo foi para cima”, relata o irmão da refém Wilame dos Santos. Pouco antes das 13h, a pedido do bandido, o office-boy sai da farmácia para buscar o carro que seria usado na fuga. Quando ele estaciona, policiais abrem a porta e o office-boy é resgatado. O seqüestrador dispara e é atingido na cabeça por um atirador de elite, que estava do outro lado da rua, numa janela. A mãe do seqüestrador assistiu tudo do lado de fora. Regina dos Santos foi levada para o Hospital de Ceilândia. O marido a encontrou no hospital e disse que ela perguntou pelo filho de 4 anos, estava nervosa e bastante abatida. “Se a polícia o pegasse, ele ficaria na cadeia por uns seis ou sete anos. Ele disse que não ia ficar preso. E que se fosse pra acontecer isso, ia matar o rapaz, o Alex, e minha irmã, depois se suicidaria. Ela ficou com o pescoço machucado onde ele dava a gravata porque ele apertava muito forte para evitar que ela se soltasse”, afirma Wilame dos Santos. Regina dos Santos deixou o hospital às 17h, amparada pela irmã e por um policial. À noite, a maioria das lojas já estava fechada. A polícia, que interditava parte da área, também já tinha saído. A farmácia não abriu mais as portas. Alguns funcionários trabalharam fazendo a limpeza e um balanço dos prejuízos, pois algumas caixas de remédio foram danificadas.


Fonte: globo.com/dftv


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