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20:22
Padre voador some no mar
Fonte: Globo.com
Foto divulgada pelo Grupo de Rádio Patrulhamento Aéreo da Polícia Militar de Santa Catarina mostra momento em que foram encontrados alguns dos balões que teriam sido usados pelo padre desaparecido Adelir De Carli.
Já são quase 24 horas de buscas pelo padre que desapareceu em Santa Catarina. Ele partiu do Paraná, preso a balões de gás, usados em festas de aniversário, mas, por causa do mau tempo, saiu da rota e caiu no mar.
A operação de resgate do padre Adelir de Carli mobilizou dois navios da Marinha, um avião da Força Aérea Brasileira, um helicóptero da Polícia Militar de Santa Catarina, além de embarcações e aeronaves particulares. Para o comandante da delegacia da Capitania dos Portos, responsável pelas buscas, é uma corrida contra o tempo.
“Quanto mais vai passando o tempo, maior vai sendo a área de busca e mais difícil se torna encontrar o padre, principalmente com vida”, declarou Lopes Vianna, comandante da Capitania dos Portos de Santa Catarina.
A aventura do padre Adelir começou no início da tarde de domingo, em Paranaguá, no litoral paranaense. Uma multidão acompanhou a missa rezada pelo padre antes da viagem. Chovia, mas ele resolveu partir assim mesmo.
“Não é teimosia voar com essa chuva, porque eu vou subir acima dela, depois de 10 minutos ultrapasso ela e vou voar sempre em tempo bom”, explicou o padre.
Eram 13h, quando ele subiu levado por mil balões de gás coloridos. Pretendia bater o recorde de ficar 20 horas no ar.
O plano era sair de Paranaguá e ir em direção ao oeste do Paraná. Descer em Cascavel ou em Maringá, mas o vento levou os balões para o litoral norte de Santa Catarina. Padre Adelir caiu no mar, a 22 quilômetros de São Francisco do Sul. Percorreu 120 quilômetros antes de desaparecer.
Os problemas começaram logo depois da saída. Por telefone, ele pediu ajuda. “Graças a Deus estou bem de saúde, consciência tranqüila, tá muito frio aqui em cima, mas tá tudo bem. Eu preciso entrar em contato com o pessoal para que eles me ensinem a operar esse GPS aqui para dar as coordenadas de latitude e longitude que é a única forma que alguém por terra possa saber onde eu estou. O celular via satélite fica saindo fora da área e, além do mais, a bateria está enfraquecendo”.
O último contato foi feito no domingo às 20h45. Ele ligou do celular e pediu socorro ao grupo de patrulhamento aéreo da Polícia Militar de Santa Catarina. Ainda durante a ligação, ele caiu no mar.
Segundo a Marinha, as condições do tempo eram muito ruins, com ventos de 65 km/h e ondas de seis a nove metros. “As últimas palavras dele foram as seguintes: ‘Por favor, venham me socorrer, me mandem resgate’. Foram essas as últimas palavras dele”, contou Carlos Henrique Coelho, capitão da PM (SC).
Até o fim da tarde, só pedaços de balões foram encontrados na Praia de Penha, 70 quilômetros ao sul do local onde o padre caiu.
Esta não foi a primeira aventura do padre Adelir. Em janeiro, ele foi do Paraná até a Argentina, uma viagem de quatro horas.
O irmão de padre Adelir, Marcos de Carli, foi acompanhar as buscas em Santa Catarina. “Meu pai e minha mãe estão desesperados vindo para cá. Estamos aguardando notícias. Espero que encontremos ele com vida”.
Segundo a Capitania dos Portos, a operação de resgate por mar vai continuar durante toda a noite.
A operação de resgate do padre Adelir de Carli mobilizou dois navios da Marinha, um avião da Força Aérea Brasileira, um helicóptero da Polícia Militar de Santa Catarina, além de embarcações e aeronaves particulares. Para o comandante da delegacia da Capitania dos Portos, responsável pelas buscas, é uma corrida contra o tempo.
“Quanto mais vai passando o tempo, maior vai sendo a área de busca e mais difícil se torna encontrar o padre, principalmente com vida”, declarou Lopes Vianna, comandante da Capitania dos Portos de Santa Catarina.
A aventura do padre Adelir começou no início da tarde de domingo, em Paranaguá, no litoral paranaense. Uma multidão acompanhou a missa rezada pelo padre antes da viagem. Chovia, mas ele resolveu partir assim mesmo.
“Não é teimosia voar com essa chuva, porque eu vou subir acima dela, depois de 10 minutos ultrapasso ela e vou voar sempre em tempo bom”, explicou o padre.
Eram 13h, quando ele subiu levado por mil balões de gás coloridos. Pretendia bater o recorde de ficar 20 horas no ar.
O plano era sair de Paranaguá e ir em direção ao oeste do Paraná. Descer em Cascavel ou em Maringá, mas o vento levou os balões para o litoral norte de Santa Catarina. Padre Adelir caiu no mar, a 22 quilômetros de São Francisco do Sul. Percorreu 120 quilômetros antes de desaparecer.
Os problemas começaram logo depois da saída. Por telefone, ele pediu ajuda. “Graças a Deus estou bem de saúde, consciência tranqüila, tá muito frio aqui em cima, mas tá tudo bem. Eu preciso entrar em contato com o pessoal para que eles me ensinem a operar esse GPS aqui para dar as coordenadas de latitude e longitude que é a única forma que alguém por terra possa saber onde eu estou. O celular via satélite fica saindo fora da área e, além do mais, a bateria está enfraquecendo”.
O último contato foi feito no domingo às 20h45. Ele ligou do celular e pediu socorro ao grupo de patrulhamento aéreo da Polícia Militar de Santa Catarina. Ainda durante a ligação, ele caiu no mar.
Segundo a Marinha, as condições do tempo eram muito ruins, com ventos de 65 km/h e ondas de seis a nove metros. “As últimas palavras dele foram as seguintes: ‘Por favor, venham me socorrer, me mandem resgate’. Foram essas as últimas palavras dele”, contou Carlos Henrique Coelho, capitão da PM (SC).
Até o fim da tarde, só pedaços de balões foram encontrados na Praia de Penha, 70 quilômetros ao sul do local onde o padre caiu.
Esta não foi a primeira aventura do padre Adelir. Em janeiro, ele foi do Paraná até a Argentina, uma viagem de quatro horas.
O irmão de padre Adelir, Marcos de Carli, foi acompanhar as buscas em Santa Catarina. “Meu pai e minha mãe estão desesperados vindo para cá. Estamos aguardando notícias. Espero que encontremos ele com vida”.
Segundo a Capitania dos Portos, a operação de resgate por mar vai continuar durante toda a noite.
Fonte: Globo.com