Violência:

Governo faz balanço da violência no DF em 2008

A Secretaria de Segurança apresentou, nessa quarta-feira (14), os números da violência no Distrito Federal, nos primeiros quatro meses deste ano. Os dados foram comparados ao mesmo período do ano passado. O número de homicídios em 2007 foi de 193. Em 2008, esse número subiu para 211. Os casos de seqüestros-relâmpago também aumentou, passaram de 15 para 20. Os registros de roubo com restrição de liberdade subiram de 129 para 150. Aumentaram os números de roubos em comércio: de 572 para 821. Os roubos a postos de combustível subiram de 212, em 2007, para 315, em 2008. E os casos de roubos em ônibus também cresceram, passaram de 153 para 252.

A criminalidade diminuiu nos roubos de veículos. Em 2007, foram registrados 545 casos. Já em 2008, esse número foi reduzido para 504. O número de estupros também teve queda: de 81 para 63. E as ocorrências de furto em residência também tiveram queda: de 3.035 para 2.568. De todas as cidades do Distrito Federal, Ceilândia, seguida de Planaltina e de Samambaia, é a que registrou este ano, até agora, o maior número de assassinatos. Só em Ceilândia foram 43. Sete casos a mais do que o mesmo período do ano passado. Já o Cruzeiro, Lago Sul, Riacho Fundo II, Sudoeste e Park Way não tiveram nenhum caso este ano.

O comandante da PM, coronel Cerqueira, falou sobre a quantidade de policiais militares disponíveis para combater a criminalidade. “Eu trabalho com o que tenho. Eu preciso dar uma resposta à comunidade com o efetivo que possuo. O que é fato: necessitamos de mais policiamento. Isso é indiscutível. Mas isso não depende do Comando-Geral”, explica o coronel Cerqueira. Para o secretário de Segurança, general Cândido Vargas, as estatísticas não apontam aumento da violência. “É evidente que uma determinada tipificidade de crime não diminuiu. Mas se em um quadrimestre ele aumenta, em outro diminui. Só o que se mantém irredutível, apesar de nosso esforço, é o homicídio”, explica Vargas. O levantamento mostrou que os crimes envolvem mais os homens: 97% dos agressores e 93% das vítimas são do sexo masculino. E quase 60% dos criminosos têm entre 18 e 30 anos.

Fonte: DFTV

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