0
Cinema:
Posted by Monk
on
13:27
Morre o ator americano Charlton Heston
O ator americano Charlton Heston morreu, aos 84 anos, na noite deste sábado (5) em sua residência de Beverly Hills, em Los Angeles, segundo informou sua família.
Heston, que estava afastado do cinema há alguns anos, sofria desde 2002 de uma doença degenerativa com sintomas similares aos do mal de Alzheimer.
Ele venceu o Oscar por sua atuação no épico "Ben- Hur", em 1959, e se destacou também como 'Moisés' em 'Os 10 mandamentos'. Ele também atuou na versão de 1968 de "Planeta dos Macacos" como um astronauta.
"Aos seus amados amigos, colegas e fãs, nós agradecemos suas preces e apoio", disse a família em comunicado.
"Ninguém poderia pedir uma vida mais plena do que a dele. Nenhum homem poderia ter dado mais a sua família, profissão, e ao seu país. Nas suas próprias palavras: 'Eu vivi uma vida tão maravilhosa! Eu vivi o bastante para duas pessoas'", acrescentou.
Heston foi contratado para interpretar o papel de Marco Antonio no filme "Julius Caesar" (1949), dirigido por David Bradley, papel que lhe abriu o caminho para o estrelato. A partir daí sua carreira decolou, e ele participou de dezenas de filmes, entre eles "O Maior Espetáculo da Terra" (1952), de Cecil B. DeMille; "A Selva Nua" (1954), de Byron Haskin; "O Segredo dos Incas" (1954), de Jerry Hopper, "Os Dez Mandamentos" (1956), de Cecil B. DeMille, e "A Marca da Maldade" (1958), de Orson Welles. Nos anos 60 participou de filmes como "Agonia e Êxtase" (1965), "O Senhor da Guerra" (1965), "Khartoum" (1966) e "O Planeta dos Macacos" (1968). Nos anos 70 trabalhou em filmes como "O Senhor das Ilhas" (1970), "No Mundo de 2020" (1973), "Os Três Mosqueteiros" (1973), "Terremoto" (1974) e "Aeroporto 75" (1974). Heston teve também uma forte faceta política, e se tornou conhecido como o último bastião dos conservadores em Hollywood. Além de ser um republicano fanático, foi um firme defensor direito dos americanos de usar armas, como demonstrou através da National Rifle Association, que presidiu durante anos.
O ator americano Charlton Heston morreu, aos 84 anos, na noite deste sábado (5) em sua residência de Beverly Hills, em Los Angeles, segundo informou sua família.
Heston, que estava afastado do cinema há alguns anos, sofria desde 2002 de uma doença degenerativa com sintomas similares aos do mal de Alzheimer.
Ele venceu o Oscar por sua atuação no épico "Ben- Hur", em 1959, e se destacou também como 'Moisés' em 'Os 10 mandamentos'. Ele também atuou na versão de 1968 de "Planeta dos Macacos" como um astronauta.
"Aos seus amados amigos, colegas e fãs, nós agradecemos suas preces e apoio", disse a família em comunicado.
"Ninguém poderia pedir uma vida mais plena do que a dele. Nenhum homem poderia ter dado mais a sua família, profissão, e ao seu país. Nas suas próprias palavras: 'Eu vivi uma vida tão maravilhosa! Eu vivi o bastante para duas pessoas'", acrescentou.
John Charlton Carter, como foi batizado, nasceu em Evanston, Illinois, em 4 de outubro de 1924, e desde pequeno amou o teatro. Sua paixão pela interpretação o levou a se inscrever em cursos de teatro na universidade, onde conheceu sua esposa, Lydia Marie Clarke, com quem teve dois filhos. Com ela, interpretou várias peças de teatro, e protagonizou em 1948 a obra de Shakespeare "Antonio e Cleópatra", que foi um grande sucesso por dois anos.
Heston foi contratado para interpretar o papel de Marco Antonio no filme "Julius Caesar" (1949), dirigido por David Bradley, papel que lhe abriu o caminho para o estrelato. A partir daí sua carreira decolou, e ele participou de dezenas de filmes, entre eles "O Maior Espetáculo da Terra" (1952), de Cecil B. DeMille; "A Selva Nua" (1954), de Byron Haskin; "O Segredo dos Incas" (1954), de Jerry Hopper, "Os Dez Mandamentos" (1956), de Cecil B. DeMille, e "A Marca da Maldade" (1958), de Orson Welles. Nos anos 60 participou de filmes como "Agonia e Êxtase" (1965), "O Senhor da Guerra" (1965), "Khartoum" (1966) e "O Planeta dos Macacos" (1968). Nos anos 70 trabalhou em filmes como "O Senhor das Ilhas" (1970), "No Mundo de 2020" (1973), "Os Três Mosqueteiros" (1973), "Terremoto" (1974) e "Aeroporto 75" (1974). Heston teve também uma forte faceta política, e se tornou conhecido como o último bastião dos conservadores em Hollywood. Além de ser um republicano fanático, foi um firme defensor direito dos americanos de usar armas, como demonstrou através da National Rifle Association, que presidiu durante anos.